Judaismo! - Shmot
Shmot
21 Tevet 5759; 9 de Janeiro 1999
Resumo da Parashá
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Com a morte de Yosef o Livro Bereishit (Genesis) termina. O Livro Shmot (Exodus) narra a criação da Nação de Israel formada através dos descendentes de Yakov. No início da Parasha desta semana, o Faraó, temendo a explosão populacional dos Judeus, os escraviza. Porém, quando sua natalidade continua a crescer, ele ordena as parteiras judias para matar todos os meninos. Yocheved dá á luz a Moshe e o coloca numa cesta no Nilo.
A filha do Faraó o encontra e adopta o bebê ainda que ela desconfie que provavelmente ele é hebreu. Miriam, a irmã mais velha de Moshe oferece encontrar uma ama-seca para Moshe. Ela oferece para que sua mãe Yocheved seja sua ama-seca e ajude a cria-lo. Anos depois, Moshe vê um egípcio batendo em um Hebreu e Moshe mata o Egípcio. Quando Moshe percebe que sua vida está em perigo, ele foge para Midian aonde ele salva Tzipora. O pai dela, Ytro, aprova seu casamento com Moshe. Em Chorev (Monte Sinai) Moshe vê o "arbusto queimando" aonde Hashem o ordena para liderar o Povo Judeu do Egito a Eretz Ysrael, que Hashem havia prometido para seus ancestrais. Moshe protesta que o Povo Judeu no Egito duvidarão que ele é um agente Divino, então Hashem o ajuda a fazer três milagres para que o povo acredite nele: transformar seu mastro em uma cobra, sua mão saudável em uma mão leprosa, e água em sangue. Quando Moshe declara que ele não é um orador público talentoso, Hashem diz que seu irmão Aharon será seu porta-voz.
Aharon cumprimenta Moshe no seu retorno para o Egito e eles pedem ao Faraó que liberte os Judeus. O Faraó responde com éditos ainda mais severos, declarando que os Judeus devem produzir a mesma quantidade de tijolos que produziam anteriormente, mas sem receberem fornecimentos. O povo se deprime, mas Hashem assegura Moshe que ele forçará Faraó a libertar os Judeus.
Comentário da Parashá
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Com orgulho
"E esses são os nomes dos filhos de Yisrael" (1:1)
Imagine uma avó sentada com uma pilha de fototgrafias de seus netos. Ela tira as fotos depois do café da manhã e as olha, mencionando o nome de cada um de seus preciosos netos.
Depois do almoço ela descansa, e então novamente tira as fotos e menciona os nomes de seus queridos.
E a última coisa que faz antes de ir dormir é ver as fotos de novo, pela última vez, beijando-as e mencionando o nome de seus netos.
O nome do Livro Exodus em hebraico é "Shmot" - "O Livro dos Nomes". Ele começa com a lista dos nomes dos descendentes de Yakov.
Ainda que a Torah já tenha mencionado detalhes dos nomes dos filhos de Yakov durante suas vidas, a Torah os lista novamente depois de sua morte para mostrar como são queridos para Hashem.
Algo que é bem quisto e valorizado é repetido e reexaminado muitas vezes. Como as fotos da avó orgulhosa.
Os filhos de Israel são como as estrelas: assim como Hashem conta as estrelas e as chama pelos seus nomes quando elas aparecem, e novamente quando passam pelo mundo e são reunidas. Da mesma forma Ele conta os filhos de Israel, quando entram neste mundo e também quando são "recolhidos".
Nós devemos nos lembrar que já que somos comparados com as estrelas, devemos emula-las. Assim como seu propósito é radiar luz para os mais escuros e distantes locais do universo, também é a nossa função radiar luz espiritual para os locais mais abandonados e desolados do mundo.
Ser
"Faraó disse para seu povo: 'Vamos supera-los, para evitar que se tornem numerosos e se houver uma guerra, eles também poderiam se unir aos nossos inimigos e lutar contra nós". (1:9-10)
"Os alemães não tinham DDT. Seu pesticida, usado para matar ratos, piolhos, ou qualquer outro animal ou inseto era um produto comercial chamado Zyklon B. Seu ingrediente ativo era cianida de hidrogênio. Zyklon B consistia de discos sólidos que expeliam gás de cianida de hidrogênio quando exposto ao ar. Grandes quantidades de Zyklon B foram encontrados nos campos nazistas. Mas existe uma explicação não criminal para isso que é bem documentada. Nos campos haviam epidemias de febre tifóide, que era transmitida pelos piolhos. Mas Zyklon B era o agente supostamente usado para matar Judeus em massa nas câmaras de gás".
(de um versão "revisionista" do anti-semitismo do holocausto)
Na Hagada de Pesach nós lemos: "Os Egípcios nos maltrataram e nos afligiram" (Dvarim 26:6). Se você examinar a frase hebraica cuidadosamente, você verá que na realidade ela diz: "Os Egípcios nos tornaram maldosos". Como você une toda uma nação para perseguir uma minoria? Você os acusa.
Você conduz uma campanha para desmoraliza-los. Você os transforma de nação a sub-espécie; como aflição, doença. Você os despersonifica.
A Torah nos dá uma visão arrepiante do futuro no verso acima. O Faraó se refere ao Povo Judeu com o pronome singular masculino - "hu" (ele). Você pode ler "hu" como "para ele". Mas você também pode ler essa palavra como um substantivo que despersonifica.
Quando as pessoas se tornam "objeto" ou "coisa", em nossos olhos eles não são mais do que organismos estranhos, a serem tratados como germes. Você os mata. Você "se desinfeta". Você utiliza um programa médico de genocídio através de bactérias.
É tão arrepiante e lógico.
O príncipe dos profetas
"E um homem da dinastia de Levi se casou com a filha de Levi". (2:1)
Quando a Torah escreve sobre a união dos pais de Moshe, porque não é usada a frase: "E Amram se casou com Yocheved?"
Durante sua vida, Moshe se aproximou de Hashem mais do que qualquer outro ser humano. Somente ele ascendeu para os céus e recebeu a Torah para Israel. Somente ele falou com Hashem face a face, com claridade, ao contrário de outros profetas.
Havia uma preocupação de que alguém diga que Moshe veio dos céus, e considere Moshe como um deus. Por esse motivo, a Torah estressa que sua origem foi tão normal e física como qualquer outra pessoa. "E um homem da dinastia de Levi se casou com a filha de Levi".
Ainda que Moshe fosse o príncipe dos profetas, seus pais e ele eram pessoas de sangue e osso.
Haftara
Yshaiahu 27:6,28:13, 29:22-23
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Yakov tinha dois nomes: "Yakov" e "Ysrael". O Povo Judeu é chamado por esses dois nomes.
Yakov descreve a experiência do Povo Judeu em períodos de degradação e dificuldades. Ysrael representa o Povo Judeu cumprindo seu potencial.
O profeta Yshaiahu viveu num período de defradadção espiritual. Ele começa a Haftara com a profecia de que "a raíz" de Yakov, como todas as raízes, ainda que não vista e maltratada por todos, novamente irá expor seu produto exuberante.
A revolução que falhou
"A quem deve ser ensinado conhecimento, que tenha capacidade de entender a mensagem? Aqueles que não mamam mais do leite (materno), removidos do peito!" (28:10).
Desde a época da Revolução Industrial, nós temos assistido uma aceleração no desenvolvimento da ciência e tecnologia.
Como o Zohar previu, á partir do ano 5600 os portões da sabedoria encontrarão sua residência na sabedoria da Torah e na santidade.
Agora, como nós não merecemos, essa difusão de alta energia é encontrada no domínio de sabedoria superficial que degradou a humanidade com a invenção de armas de destruição em massa.
Dede o dia em que o Beit HaMikdash, essa radiação espiritual desapareceu - descendendo em terras desoladas e pessoas incompatíveis - "tolos e crianças".
Esse é o significado das palavras do profeta ao perguntar se "Aqueles que não mamam mais do leite (materno)" tem "capacidade de entender a mensagem".









